Palavras de Vida Eterna


sábado, 20 de junho de 2020

Não Tema as Conspirações do Corona!

[Amado, não estou escrevendo para zombar de ninguém. Isso jorrou do meu interior após eu dedicar um tempo para a oração e na palavra - de um coração de amor e profunda preocupação com o povo de Deus.]

Observe que eu não escrevi “teorias da conspiração”, mas conspirações. Vamos começar com a hipótese de que algumas ou todas as diferentes teorias potenciais de conspiração não sejam teorias, mas verdadeiras:

Ok, e agora?
A questão é: Como devemos responder?

Qual é a resposta dos cristãos na China ao fato de seu governo conspirar contra eles diariamente? Pregar o evangelho e ganhar o maior número de pessoas possível. Qual foi a resposta de Paulo à perseguição dos crentes por Roma? Pregar o evangelho. Qual foi a resposta dos apóstolos para o julgamento e assassinato ilegais de Yeshua? Pregar o evangelho. Ou quando foram presos e espancados (At 4)? Pregar o evangelho. Quais foram as últimas palavras de Yeshua? “Avisar as pessoas sobre o Bill Gates”? Não, e me desculpe, eu não estou tentando ser engraçadinho aqui, mas ir direto ao ponto. Suas últimas palavras foram para que fossem por todo o mundo para fazer discípulos. O que Paulo fez em sua cela? Ele estava preocupado com o imperador Nero? Não, ele continuou a ministrar por meio de suas cartas.

Eu não estou dizendo que nós devemos ignorar a injustiça ou as pessoas que conspiram para fazer o mal (e logicamente, precisaremos de mais evidências do que algumas postagens no Facebook).

As Conspirações das Nações
Não devemos nos surpreender se, eventualmente, não pudermos comprar ou vender sem a marca da besta. Chegará o dia em que os governos do mundo se voltarão contra os crentes e nos perseguirão. Embora eu não acredite que a restrição atual para não se reunir em grandes grupos seja motivado pelo desejo de fechar a igreja, esta é a oportunidade de nos treinar, porque esse dia certamente chegará! Eles vão “conspirar” contra Deus e o seu Messias.

Por que se enfurecem os gentios 
e os povos imaginam coisas vãs?
Os reis da terra se levantam,
e os príncipes conspiram contra o Senhor
e contra o seu Ungido (Sl 2.1.2).

O fato de certos poderes conspirarem contra Deus e seu povo não é novidade nem é chocante. Isso foi profetizado há muito tempo. A questão é: estamos prontos?

Frequentemente, tememos a fúria e a conspiração das nações mais do que aquele que as criou. Quando nos preocupamos com as conspirações do homem, como consequência tornamos Deus muito pequeno. O maior de todos os maus protagonistas que estão por vir não é o príncipe Charles, a OMS, Bill Gates ou Dr. Fauci, mas o anticristo, e até ele é um mero fantoche nas mãos de Deus. Por três anos e meio, esse homem poderoso será incapaz de tocar em Jerusalém, pois as duas testemunhas, que soprarão fogo e “atingem a terra com pragas quantas vezes quiserem”, o deterão, ao mesmo tempo em que proclamarão Yeshua na cidade velha de Jerusalém. Somente depois que eles se forem (para o céu), é que ele conseguirá atacar a Cidade Santa (Zc 14.1-2)

Apesar de todos os planos do homem, Deus fará valer a sua vontade. Ninguém vai “passar a perna em Deus” (com torres de transmissão 5G ou vacinas falsas), mas, pelo contrário, os homens são seus servos, quer saibam disto ou não. Durante os últimos sete anos antes de Yeshua voltar, eles terão grandes dificuldades em implementar seus planos malignos em meio a pragas, terremotos e secas, enquanto o povo de Deus experimentará proteção de grande parte disso, como os israelitas durante as pragas da Páscoa [ocorridas no Egito]. Será um tempo angustiante no planeta Terra.

“Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino;
haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu. Antes, porém, de todas estas coisas, lançarão mão de vós e vos perseguirão, entregando-vos às sinagogas e aos cárceres, levando-vos à presença de reis e governadores, por causa do meu nome; e isto vos acontecerá para que deis testemunho.” (Lc 21.10-13)

“Eu empenho a minha cabeça para o céu”

Minha preocupação não é quem está conspirando, mas aqueles que não estão preparados para os tempos difíceis, para a perseguição. Mesmo agora, muitos estão profetizando, esperando e orando para que todos possamos voltar ao normal, o que significa R$ 30 mil no mercado de ações, economia forte e megaigrejas cheias.

Mas é isso que Deus quer? Talvez por uma temporada, até a próxima “dor de parto”. Certamente, se estamos nos últimos dias, o velho normal não voltará mais. Estou muito menos preocupado com a palavra ou visão profética de alguém do que com a inabalável e palavra de Deus 100% precisa que fala de um tempo de sofrimento cataclísmico antes do retorno de Yeshua.

Mas queremos o nosso “normal” de volta. Noutro dia, conversei com um pastor de uma megaigreja, e ele me disse que todos os seus colegas estão dizendo: “Não se preocupe ... tudo voltará ao normal em breve”. Será que talvez Deus esteja fazendo o que ele disse em sua Palavra? Hebreus 12.26-27 nos diz que ele abalará tudo o que pode ser abalado, de modo que somente o que é inabalável permaneça.

Eu vejo, em breve, que Deus fará com que algumas de nossas estruturas ministeriais desmoronem. Não estou me isentando disto, pois só Deus conhece o meu coração e meus motivos, meus medos e ciúmes. Deixe tudo vir abaixo! Eu imagino que alguns pastores entrarão em pânico ao perderem seu palco. Cuidado com aqueles que lhe dizem que a chave para parar a praga é uma doação para o ministério deles. Dar é super importante, especialmente em tempos de fome ou praga, mas o povo de Deus tem sido frequentemente manipulado por pregadores milionários. Continuo vendo em meu espírito andaimes e estruturas feitas pelo homem, e uma bola de demolição/terremoto derrubando todos eles. Então surgirá algo muito mais belo, a Eclésia, o povo de Deus, no lugar das velhas estruturas. Será que Deus não está apenas drenando o pântano na política, mas também no ministério? O julgamento não começa com a casa de Deus? (1 Pe 4.17)

Eu acredito firmemente em liderança. Mas os líderes são chamados para “capacitar os santos para as obras do ministério” (Ef. 4.11-14) para que não façam todo o trabalho do ministério sozinhos. Meu palpite é que já temos mais pessoas comuns que não pertencem à liderança fazendo mais obra do ministério agora do que antes, por causa da COVID-19. Precisamos ser Jesus para este mundo.

Eu adoraria que as coisas voltassem a ser como antes. Eu tinha uma vida boa. Nosso pequeno negócio de turismo já perdeu cerca de US$ 20 mil - até agora. Mas, como Keith Green disse: “Eu empenho a minha cabeça para o céu em favor do Evangelho”. Quem tenho eu senão Jesus? E ele está removendo todo o resto. E sim, é assustador, mas eu desejo a sua glória. Ele não volta para uma noiva distraída, mas para alguém que anseia por ele.

(Escrevi esses últimos parágrafos em lágrimas, em santo temor e tremor.)

Yeshua chama tudo isso de o princípio das dores (Mateus 24.8). Para quem já deu à luz, você não precisa que eu lhe diga que as dores de parto vêm em ondas. Entre outras coisas, elas servem para informar à mãe que o bebê está chegando. Isso me diz duas coisas: uma, a crise vai acabará diminuindo, mas não por muito tempo. Mais dores virão na forma daquilo que Yeshua disse: terremotos, fomes, guerras e pragas e, claro, perseguição.

Em segundo lugar, as dores do parto terminam com um nascimento. Estamos chegando perto do glorioso Reino do Milênio, onde, como escreveu meu querido amigo que está agora com Yeshua, Marc Chopinsky, ele reinará sobre toda a Terra. Qualquer mãe lhe dirá que, assim que o bebê nasce, as dores do parto rapidamente se tornam uma lembrança distante.

O que fazer?

Em vez de focar nas teorias da conspiração (mesmo que sejam verdadeiras), devemos:

1) Preparar-nos para o que está por vir. Não quero dizer, estocar água, mas preparar-se emocionalmente e espiritualmente. Devemos aprender a viver sobrenaturalmente como Elias durante a seca. Foi isso que Jesus nos disse:

“Não se assustem ... mas decidam no coração não premeditar como farão a sua defesa” (Lc 21.9,14)

Por que ele nos diz isso? Porque o coração das pessoas desmaiará de medo. Na verdade, em Mateus, Jesus diz que as pessoas até mesmo ficarão com raiva de Deus e se afastarão dele: “E então muitos serão escandalizados, e trairão um ao outro, e se odiarão”. A dor do parto é um sinal para acordar e se aprontar, orar e buscar a Deus, para encontrar nossa segurança nele. A primeira parte dessa citação tem a ver com eventos mundiais e, depois, a segunda parte tem a ver com ser preso por nossa fé. Essas coisas irão acontecer.

2) Regozijar-nos e estar animados. Falando do sinal do fim dos tempos, Yeshua nos dá a vacina, por assim dizer, contra a praga do “pânico”:

“Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima” (Lc 21.28).

Vamos buscar Deus como nunca antes!

Nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória.

“Onde está, ó morte, a tua vitória?
Onde está, ó morte, o teu aguilhão?

O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Co 15.51-57).

Autor: Ron Cantor
Ministério Revive Israel

sexta-feira, 19 de junho de 2020

O Propósito da Prova

O enriquecimento do vinho é o único propósito do agricultor ao podar os tenros ramos. A faca do jardineiro é usada com julgamento e experiência, nem uma única incisão errada é feita, e assim também ocorre quando nosso Senhor usa a foice podadora da prova. Nosso Pai é o agricultor e a aparente perda no presente visa assegurar um futuro rico e frutífero.

Outro amigo, escrevendo para expressar sua solidariedade para comigo num momento de grande pesar, disse, “Quando o Senhor, com uma mão, leva alguém que é parte de nossa vida, com Sua outra mão, Ele gentilmente nos mantêm durante e após o processo. Nos últimos três dias o assunto da poda das vinhas tem estado muito em meus pensamentos. Você já viu um jardineiro podar uma vinha frutífera cuja frutificação pretende aprimorar? Primeiro, ele corta todos os galhos próximos ao tronco. Então solta a planta de todos os seus apoios e a deixa prostrada até que ele esteja pronto para um tratamento adicional. Quando ele está pronto segura a vinha com sua mão esquerda, enquanto com sua mão direita raspa a casca, removendo tudo aquilo que se adere a ela. Depois disso põe a haste de volta à sua posição original e a apoia com todos os laços necessários, e a deixa ali”.

Diante dessa passagem poderia parecer que o propósito da prova é o de demonstrar a não geração de fé. O período de prova é um período de inspeção, quando o Juiz e todos os espectadores acharão que a provação foi suficiente e de caráter satisfatório. “Que a prova da vossa fé redunde para louvor em honra e glória”. A prova da fé resulta em uma expressão de louvor. Também leva a um nível mais alto conforme é sugerido na palavra 'honra'. A hora da prova talvez se torne a hora da graduação espiritual ou do contrário. Na hora da prova conferem-se as honras da vida espiritual. Ainda mais maravilhoso, no coração da prova a ‘glória' permanece preservada.

Louvor, honra e glória estão na vereda da prova. Por que nos esquivaremos ou hesitaremos? Preferencialmente sigamos em frente com passos ávidos pelo caminho de fé.

‘É verdade que meu Salvador está planejando para mim, 
Quando o caminho é áspero e longo, 
E as nuvens pairam baixas e os amigos são poucos, 
E não tenho voz para cantar 
Ele está planejando o melhor para mim 
Através dos tediosos dias de luta; 
Apenas confio e apego-me forte ao Abençoado 
Nos altos e baixos da vida'.

Autor: W. Mallis
Extraído da Revista O Vencedor
Do livro ‘The Way of the Wind' (O Caminho do Vento).

terça-feira, 16 de junho de 2020

Verdadeiro Arrependimento

A tristeza segundo Deus produz arrependimento. 2 Coríntios 7.10

O verdadeiro arrependimento é obra do Espírito de Deus. O arrependimento é uma flor seleta que não brota no jardim da natureza humana. A pérola se forma naturalmente no interior da ostra, mas o arrependimento nunca se manifesta nos pecadores, se a graça de Deus não agir neles.

Se você tem uma partícula de verdadeiro ódio para com o pecado, foi Deus quem lhe deu este sentimento, pois os abrolhos da natureza humana nunca produziram um único figo. 'O que é nascido da carne é carne' (João 3.6). O verdadeiro arrependimento tem uma referência específica para com o Salvador. Quando nos arrependemos do pecado, precisamos ter um olho no pecado e outro na cruz. Será melhor ainda fixarmos ambos os olhos em Cristo e enxergarmos nossas transgressões tão-somente à luz do amor dEle.

A verdadeira tristeza para com o pecado é eminentemente prática. Ninguém pode dizer que odeia o pecado, se vive no pecado. O arrependimento nos faz ver a malignidade do pecado não somente como algo teórico, mas também como algo experimental — assim como uma criança queimada odeia o fogo.

O verdadeiro lamento pelo pecado nos tornará muito zelosos em relação à nossa língua, para que não falemos palavras impróprias. Precisamos vigiar nossas ações, para não causarmos ofensas e terminarmos o dia com dolorosas confissões de nossos erros. A cada manhã devemos nos levantar com orações para que Deus nos sustente naquele dia, a fim de que não pequemos contra Ele. O arrependimento sincero é contínuo.

Os crentes se arrependem até ao dia de sua morte. Sua tristeza pelo pecado não é intermitente. Todas as outras tristezas se rendem ao tempo, mas esta bendita tristeza cresce juntamente com o nosso crescimento espiritual. Ela é tanto doce quanto amarga, mas agradecemos a Deus por sermos permitidos desfrutar deste arrependimento e sofrê-lo até entrarmos em nosso descanso eterno.

Autor: C.H. Spurgeon
Extraído do site: charleshaddonspurgeon.com

segunda-feira, 8 de junho de 2020

Oração é o Trabalho Básico na Salvação de Almas

Por que você deve preparar um caderno de anotações? Porque existe um princípio básico na salvação de almas, que é o de orar a Deus antes de convencer alguém. Primeiro peça a Deus e então vá conversar com a pessoa. É absolutamente necessário que você fale com Deus a favor da pessoa a quem irá falar mais tarde. Se você falar primeiro com ela, não será capaz de realizar nada.

Conheci em certo lugar dois irmãos que eram muito zelosos em levar homens ao Senhor. Mas em meu contato com eles percebi instantaneamente que algo estava basicamente errado. Eles não oravam por aqueles que desejavam ganhar para Cristo. Um interesse pelos homens sem que haja um fardo diante de Deus é simplesmente inadequado e, por isso, ineficiente. A pessoa deve primeiro sentir um fardo diante de Deus e então trabalhar diante dos homens.

Portanto, a primeira coisa a fazer é pedir a Deus por algumas almas. “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim” (Jo 6:37), disse o Senhor Jesus. E lembrando como Deus acrescentava à Igreja, dia a dia, aqueles que iam sendo salvos (At 2:47). Devemos pedir a Deus por almas. Precisamos orar: “Ó Deus, dê almas ao Senhor Jesus, acrescente pessoas à Igreja” .  As pessoas são dadas quando pedimos. Os corações humanos são tão cheios de sutilezas que não se convertem facilmente. Por essa razão devemos orar fielmente por uma pessoa antes de conversarmos abertamente com ela. Quão importante é a oração! Ore nominalmente em favor das pessoas a quem deseja conduzir a Cristo, creia que Deus irá salvá-las e depois leve-as ao Senhor.

Quem é sábio em ganhar almas a Cristo é hábil na arte da oração. Se alguém tem dificuldade em ver respondida a sua oração, terá dificuldades para sair e testemunhar do Senhor. Possam os novos crentes ver que é preciso orar antes de testemunhar. Todos os que são sábios em levar pessoas ao Senhor são também eficazes na oração. 

Autor: Watchman Nee
Extraído do livro A Boa Confissão

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